Vejam só.
Em 2006 a Praça das Bandeiras foi completamente destruída em nome de um projeto de reurbanização. Várias árvores antigas tombaram; a praça ficou totalmente desfigurada, assim como a memória da Vila. A nova praça é simpática, mas as cicatrizes permanecem.
Nestas últimas semanas tenho verificado que as transformações continuam e a idéia é continuar desfigurando a Vila.
Recentemente a rua da Padroeira foi alargada no trecho que corresponde à EEPSG Gabriel Ribeiro dos Santos. Isto implicou três transformações cujo valor ainda não me é evidente:
1) A calçada foi reduzida nesse trecho. Pode-se argumentar que transitam por aí poucos pedestres e que, por outro lado, a necessidade de espaços para automóveis é cada vez maior. Isso demonstra a prioridade da intervenção: veículos em vez de pessoas.
2) Os carros estacionam em 45°, mesmo que não haja placa indicando que isso deve ser feito. Se o objetivo era melhorar o trânsito nesse trecho, isso não ocorre especialmente quando veículos de grande porte estacionam em 45°.
3) A redução do nível do piso expôs as raízes das árvores, enfraquecendo-as. Uma delas tombou num vendaval recente; não há nada que assegure que as outras duas árvores restantes não terão o mesmo destino. A ausência de trabalhadores no local há vários dias sugere que a obra está terminada e o objetivo é mesmo deixar as árvores com raízes expostas até que venha o próximo vendaval.
Naturalmente, o 1º e o 2º itens não preocupam tanto quanto o 3º. Pouco espaço para pedestres e trânsito confuso são café pequeno diante da possibilidade de uma árvore cair em cima de alguém ou de algum carro.
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terça-feira, outubro 28, 2008
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