terça-feira, junho 21, 2005

Perguntar não ofende

Na manhã de hoje vi dois funcionários da prefeitura (ao menos protegiam-se da chuva com as capas amarelas em cujas costas lia-se "Prefeitura Municipal de Ilhabela - adm. Nós te amamos") podando arbustos no grande-terreno-que-ainda-possui-árvores, na rua da Padroeira, na Vila (quem não souber onde é, pergunta que eu explico). Daí, seguem-se duas perguntas, dependendo do que estava acontecendo por lá. As duas perguntas dispensam -- reza o bom senso e o legado de Aristóteles -- tudo que se ouve falar a respeito da área e do que deve ser feito por lá. As perguntas se baseiam no que vi:

Se o terreno pertence à Prefeitura -- i.e. se a área é pública --, o que a administração municipal pretende fazer por lá? Como a prefeitura conseguiu a posse da área? Uma nova praça para a Vila seria algo maravilhoso. A área em questão já possui árvores em número suficiente para esse fim.

Se o terreno é propriedade particular..., o que os dois funcionários da prefeitura (a.k.a. servidores públicos) faziam por lá?

Não se trata de procurar cabelo em ovo. Trata-se apenas de tornar transparente algo não tão transparente que deve ser sempre transparente.

*
Nos corredores de uma escola municipal:
"Tia, por que que a bandeira de Ilhabela é uma coroa? Tem rei em Ilhabela?"


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