quinta-feira, junho 16, 2005

Terra da galhofa

Na década de 70 eu já era assim...


Num destes fóruns virtuais um sujeito lamentou e criticou a degradação galopante que tem atingido Ilhabela nestes últimos anos. A violência aumentou, a maioria das praias do lado continental está poluída, o trânsito tem-se tornado urbano e boçal demais, a população continua a crescer rapidamente. Sim, são problemas sérios. Mas seria mais digno se o crítico não vivesse ele próprio em São Paulo e tentasse, de um lugar tão degradado, criticar as frágeis virtudes alheias.

A maior parte dos problemas ilhabelenses tem como modelo a metrópole paulista e, mesmo que sejam descontadas as devidas proporções, Ilhabela ainda está distante de adoecer como adoece São Paulo. Ilhabela tem salvação. São Paulo, só Deus sabe.

Decerto há muitas coisas que podem e devem ser criticadas em Ilhabela, mesmo naqueles setores em que aparentemente tudo está bem, mas a crítica pressupõe autocrítica e autoridade. E para ter autoridade e autocrítica, basta manter o próprio quintal em ordem. Infelizmente muitos paulistanos não são exatamente cidadãos exemplares neste quesito.

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